Biografia:
Morgan Freeman nasceu em 1º de Junho de 1937, Memphis, Tennessee é um ator e diretor estadunidense vencedor de um Academy Award.Antes de iniciar-se nas artes dramáticas, Freeman pensou em concretizar seu sonho infantil de se tornar piloto. De 1955 a 1959, logo após formar-se na Los Angeles Communitt College, ele conseguiu chega à Força Aérea americana, nunca, porém, como piloto, e sim como mecânico. Apenas recentemente adquiriu brevê para conduzir aeroplanos particulares.Freeman migrou dos palcos para a TV em 1971, com o programa infantil ''The Electric Company'', no canal PBS. Ele protagonizava o quadro Easy Reader, que auxiliava crianças pré-alfabetizada a ler. Ainda no mesmo ano, Freeman também chegou aos cinemas, novamente voltando-se para os pequeninos, com o filme ''Who Say's I Can't Ride a Rainbow?''. A década de 1970, porém, provou-se escassa em boas oportunidades, e o ator refugiou-se em telefilmes de qualidade e repercussões indignas, como ''Roll of Thunder, Hear My Cry'' (1978), ''Hollow Image'' (1979), ''Julius Ceasar'' (1979) e ''Attica'' (1980).Antes de chegar ao Oscar, porém, Freeman trabalhou feito um camelo ao longo dos anos 1980. Com a atenção dada a ''Brubaker'', conseguiu uma ponta em 1981 em ''Eyewitness'', ao lado de Sigourney Weaver, William Hurt e James Woods todos astros que se consolidariam naquela década. No mesmo ano, finalmente protagonizou um longa, e em um papel de respeito: foi o líder racial Malcom X em ''Death of a Prophet''. Interpretar grandes figuras históricas também se tornaria uma constante na filmografia do ator. As coisas só começaram a mudar para Morgan Freeman com o genial ''Street Smart'', suspense no qual um jornalista, vivido Chritopher Reeve, inventa uma matéria à respeito do submundo do crime, chamando a atenção da polícia e de um cafetão de verdade. Freeman roubou a cena como este último, numa atuação em iguais partes carismática e ameaçadora, mas visceralmente autêntica. O filme propeliu o desconhecido Freeman direto para uma indicação ao Oscar de melhor coadjuvante e, claro, uma chuva de convites. Não é fácil encontrar um bom ator negro em Hollywood.A partir de meados dos anos 1990, porém, Freeman começou a dar sinais de cansaço, partindo para uma sucessão de escolhas de papel um tanto mais pragmática. Especializou-se em parcerias policiais, com resultados bastante díspares, como o seminal Seven Os Sete Crimes Capitais (1995), melhor thriller desde O Silêncio dos Inocentes; ou os medíocres Reação em Cadeia (1996), ao lado de Keanu Reeves, e Tempestade (1998), novamente com Christian Slater. Quando finalmente sentiu-se maduro a ponto de sustentar um suspense policial sozinho, deu-se bem como o criminologista Alex Cross, em Beijos que Matam (1997), papel que repetiu em Na Teia da Aranha, em (2001).Nestes últimos anos, Morgan Freeman experimentou uma variedade de personagens e de colegas de trabalho que condisse com seu próprio espectro dramático. Encarnou com o mesmo talento o primeiro presidente negro no filme-catástrofe Impacto Profundo (1998) e o passional pintor de Os Amores de Moll Flanders (1996). Da mesma maneira, foi do drama/comédia independente A Enfermeira Betty (2000) ao blockbuster de ação A Soma de Todos os Medos (2002) com o mesmo empenho.Não é à toa, portanto, que Morgan Freeman ranqueou em 37º na lista da revista Empire dos maiores astros de todos os tempos. Apesar disso, mantém-se bastante reservado quanto a sua vida pessoal. Depois de Janette, casou-se apenas com Myrna Colley-Lee, em junho de 1984, e vive com ela até hoje. Possui quatro filhos: os meninos Alphonse e Saifoulaye, e as garotas Morgana e Deena - sendo que esta última é adotada. Além de atuar, Freeman mantém como atividades paralelas um bar de blues, chamado Ground Zero, no Mississippi, e coordena o Frank Silvera Writer's Workshop, voltado para a comunidade negra.
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