Biografia:
Antes de iniciar sua carreira como ator, Quinn trabalhou como açougueiro e boxeador. Ao pensar em entrar para o cinema, foi incentivado por seu antigo mestre, Frank Wright, do Architect's Studio, o que fez com que ele passasse por um breve aprendizado em teatro. Sua estréia no cinema ocorreu em 1936, quando apareceu como figurante na comédia da Paramount Pictures, "Haroldo Tapa Olho". A seguir, conseguiu trabalhar em diversos outros filmes dos mais variados Estúdios, sempre como figurante ou em pequenos papéis como, por exemplo, "Jornadas Heróicas", de 1937, onde assumiu o papel de um índio Cheyenne, filme este dirigido por Cecil B. DeMille, que, no mesmo ano, viria a se tornar seu sogro. Entre 1936 e 1940, Quinn atuou em cerca de 20 filmes da Paramount. A partir de 1941, com muitos atores lutando na 2ª Guerra Mundial, ele começou a obter melhores papéis como ator-coadjuvante. Em 1951, sua carreira foi marcada por sua passagem pela área teatral, tendo atuado em peças como "Um Bonde Chamado Desejo", e por participações em episódios para a televisão. Em 1953, Quinn mudou-se para a Itália, tornando-se um dos grandes nomes do cinema mundial. Nesse período, trabalhou em diversos filmes italianos, inclusive numa das obras-primas de Fellini, "A Estrada", de 1954, ao lado de Giulietta Masina. Alternando entre a Europa e a América do Norte, além dos filmes italianos de que participou, Quinn atuou na França, Espanha, Grécia, México e Estados Unidos. Em 1983, reprisou seu mais famoso personagem, "Zorba, o Grego", numa adaptação feita para a Broadway, tendo atuado em 362 apresentações. Embora sua carreira no cinema começasse a cair nos anos 90, ele continuou a trabalhar com disposição, tanto para a telona quanto para a TV. Ao longo de sua carreira, Quinn foi duas vezes agraciado com o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por suas atuações em "Viva Zapata !", de 1952, e "Sede de viver", de 1956, além de receber outras duas indicações, como Ator Principal, por seus trabalhos em "A Fúria da carne", de 1957, e "Zorba, o Grego", de 1964. Recebeu ainda duas indicações ao Prêmio de Melhor Ator Estrangeiro da Academia Britânica, e quatro indicações ao Globo de Ouro. Anthony Quinn casou-se três vezes. Seu primeiro casamento, com a atriz Katherine DeMille, de quem teve 4 filhos, deu-se em 1937. Divorciado em 1965, casou-se pela segunda vez em 1966 com Jolanda Addolori, de quem teve três filhos, vindo a se divorciar em 1997. Seu último casamento foi no mesmo ano de 1997 com Kathy Benvin, de quem teve 2 filhos e com quem viveu até sua morte.Nos últimos anos de sua vida, Quinn mudou-se para Bristol, em Rhode Island, onde operou um restaurante.
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