Biografia:
John Marcellus Huston (5 de agosto de 1906 Nevada, Missouri e faleceu,Middletown, Rhode Island, 28 de agosto de 1987). foi um ator e diretor de cinema estadunidense, filho de Rhea Gore e do ator Walter Huston. Era um homem de muitos interesses além do cinema, como pintura, escultura, boxe, jogo, caça à raposa, entre outros. Era o pai da também atriz Anjelica Huston e de Tony, frutos do seu casamento com Ricki Soma, e do ator Danny Huston, fruto do seu relacionamento com Zoe Sallis. John ainda é pai de Pablo (com a atriz Evelyn Keyes). Seu pai era mecânico e sua mãe uma jornalista itinerante. Ambos se divorciaram quando ele tinha seis anos. De saúde débil, aos doze anos foi enviado para um sanatório devido ao coração dilatado e problemas renais. Depois dos estudos primários se dedicou ao boxe e a uma série de exercícios físicos para melhorar a sua saúde. Estudou pintura e trabalhou algum tempo como jornalista e redator. Em 1933, embriagado, atropela e mata a atriz brasileira Diva Tosca, companheira do também brasileiro ator e diretor de cinema Raul Roulien. Em 1935 foi para a empresa Warner Brothers onde trabalhou como roteirista colaborador em vários filmes. Estreou como diretor em 1941, com The Maltese Falcon (no Brasil, Relíquia Macabra), cujo roteiro escreveu baseando-se na novela de Dashiell Hammett. Com esse filme tornou-se um dos mestres do chamado filme noir, tendo dirigido ainda outro clássico do gênero: O segredo das jóias (BR) (com uma jovem Marilyn Monroe no elenco). Mas, sem dúvida, seus filmes de aventura como O tesouro de Sierra Madre (parábola sobre a ganância humana) e O homem que queria ser rei (sobre o orgulho), além dos clássicos Moby Dick e Uma aventura na África (cujas filmagens também foram uma aventura, conforme mostra o filme Coração de caçador, de Clint Eastwood) formaram um conjunto de obras das mais significativas da história do cinema. Nos últimos anos, Huston filmou duas incursões de Pelé no cinema, sendo a mais conhecida o filme Fuga para a vitória. Como ator, John Huston ficou conhecido por ter interpretado Noé, numa das partes que compuseram o filme A Biblia. Contava não ter sido fácil fazer com que os animais entrassem aos pares na arca, fiel à concepção dos artistas clássicos.
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