Biografia:
De aparência aristocrática e uma carreira marcada pela versatilidade, aclamada pela crítica, Glenn Close é uma das mais celebradas atrizes de Hollywood. Mas ela não é aclamada somente no mundo do cinema, pois também faz muito sucesso na TV e no teatro, como a minissérie ''Um Novo Reencontro'' e a notável versão da Broadway de ''Sunset Boulevard'', de Andrew Lloyd Webber.Nascida em Greenwich, Connecticut em 19 de março de 1947, Close cresceu na África e na Suíça enquanto seu pai, médico, dirigia uma clínica no Congo Belga. Como secundarista no Greenwich’s Rosemary Hall, a atriz organizou um grupo de teatro que realizou vários musicais. Após graduar-se no ''College of William and Mary'', onde estudou interpretação e antropologia, Close começou a trabalhar nos palcos locais, tendo sua estréia em Nova York em 1974 com a peça ''Love for Love''. Seu primeiro filme veio quando o diretor George Roy Hill a assistiu no musical da Broadway ''Barnum'', escalando-a para ''O Mundo Segundo Garp'', no papel da mãe ativista política de Robin Williams. Detalhe: Close é somente cinco anos mais velha que Williams. A atriz foi aclamada pela crítica e indicada ao Oscar, o que ajudou todo seu trabalho posterior.A década de 80 veio com inúmeros trabalhos que confirmaram a qualidade da interpretação de Close, como ''O Reencontro'', ao lado de um elenco estelar, ''Um Homem Fora de Série'' e um dos maiores sucessos de sua carreira, em que roubou a cena: ''Atração Fatal'', de 1987. O papel da amante furiosa de Michael Douglas somou mais uma face à carreira versátil da atriz: a de vilã. Em seguida, outra indicação ao Oscar pela performance em ''Ligações Perigosas''.Marcada como vilã, resolveu intercalar os papéis de boa e má. Começou a década de 90 com papéis muito fortas, como em ''O Reverso da Fortuna'' (1990). Variou bastante, com o fracassado ''O Segredo de Mary Reilly'', ao lado de Julia Roberts e John Malkovich - que nem o elenco salvou, o divertido ''Marte Ataca'', como a primeira-dama dos EUA, casada com o presidente Jack Nicholson, ''101 Dálmatas'', magistralmente encarnando a Cruela De Vil do popular desenho de Disney e voltando para a seqüência em 2000, e ''Força Aérea 1'', em que foi uma sensata vice-presidente dos EUA, tentando salvar o presidente Harrison Ford em seu avião seqüestrado.Em 1999, teve dois trabalhos distintos: emprestou a voz dublando o desenho ''Tarzan'', dos estúdios Disney, como a gorila mãe adotiva do herói - mostrando, inclusive, seu talento como cantora dividindo uma canção com Phill Collins, ''You’ll be in My Heart'', que veio a ganhar o Oscar, e interpretando a terrível Camille Orcutt em ''A Fortuna de Cookie'', de Robert Altman.Além de seu trabalho no cinema, Close mantém seus trabalhos na TV e no teatro desde o início dos anos 80. Nos palcos, conquistou prêmios Tony em ''The Real Thing'' (1984), de Tom Stoppard e ''Death and the Maiden'' (1992), de Ariel Dorfman, depois adaptado para o cinema em ''A Morte e a Donzela'', com Sigourney Weaver no papel que fora de Close. Ganhou status de diva no papel da lendária Norma Desmond na Broadway, em ''Sunset Boulevard'', de 1995. Na TV, continua conquistando prestígio em ''Lições de Vida'' e ''Servindo em Silêncio'', que chamou a atenção do público com sua interpretação de uma militar homossexual, baseado em fatos reais, pelo qual ela levou um prêmio Emmy (o ''Oscar'' da TV americana).
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