Biografia:
Primogênito de uma família de seis filhos, Gabriel Byrne nasceu e cresceu em Dublin. Durante a infância, passou cinco anos em um seminário, estudando para se tornar padre. Sem dar prosseguimento a vida de seminarista, mais tarde, veio a se formar em Arqueologia e Línguas, na Universidade de Dublin. Antes de descobrir sua paixão pela atuação, Byrne chegou a trabalhar como arqueologista, cozinheiro e, até mesmo, como toureiro. Somente aos 29 anos de idade ingressou no Focus Theatre, dando início a carreira de ator, nos palcos de teatro. Depois, juntou-se ao Royal Court Theatre e, subseqüentemente, ao Royal National Theatre. Estreou na televisão em 1978, quando fez apenas algumas participações durante as duas últimas temporadas da telenovela The Riordans. Logo em seguida, porém, passou a ser o astro de sua própria telenovela, estrelando em Bracken. Em 1981, na pele de Uther Pendragon, conseguiu o primeiro papel no cinema, atuando em Excalibur, um clássico de John Boorman. Seus trabalhos seguintes, junto a diretores renomados, como Costa-Gravas e Michael Mann, acabariam por levá-lo a alçar voôs mais longíquos. Em 1985, atuando em Em Defesa da Verdade, Byrne foi apresentado ao público estadunidense e, dois anos mais tarde, o ator já passaria a morar nos Estados Unidos da América. Durante as filmagens de Marcas de uma Paixão, de 1987, Byrne conheceu Ellen Barkin, com quem viria a se casar no ano seguinte. Tiveram dois filhos e, em 1993, separaram-se, de forma bastante amigável. Em 1990, estrelando em Ajuste Final, dos irmãos Coen, Byrne passou a ser mais reconhecido pela audiência. Nos anos que se seguiram, além de continuar atuando, também passou à produção de filmes, como em 1993, quando foi o produtor executivo de Em Nome do Pai. Então, em 1995, encabeçando o elenco Os Suspeitos, Byrne viu sua carreira decolar devido ao enorme sucesso do filme. Seguiu atuando em grandes produções, tais como O Homem da Máscara de Ferro, Stigmata e Fim dos Dias. Com a carreira já consolidada, Byrne deixou os blockbusters de lado, e tornou a optar por filmes independentes, tais como Feira das Vaidades, Segunda Chance e A Ponte de San Luis Rey.
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