Biografia:
A imagem mais marcante e que sempre vem a memória quando se fala de Ellen Burstyn é aquela da mãe cheia de tenacidade que luta para livrar a sua filha adolescente (Linda Blair) da possessão do demônio em ''O Exorcista''. Como naquele clássico, a vida dessa mulher tem sido cheia de tenacidade, de altos e baixos. Mesmo assim, desde meados dos anos 50, ela conseguiu construir uma filmografia com cerca de 80 títulos, incluindo suas aparições esporádicas em certos programas de TV. Em muitas dessas ocasiões, seus trabalho foi creditado sob diversos nomes (Edna Rae, Ellen McRae, entre outros).Só depois de várias pontas e de ter sido dançarina em night club de Montreal, Canadá, é que ela optou por um curso no Actor´s Studio, sob a orientação de mestre Lee Strassberg. Quando sua carreira começou a apresentar resultados mais expressivos no palco (após a sua estréia em 1957 na Broadway) e em filmes como ''Goodbye Charlie'', de Vincente Minnelli e a série de TV ''The Doctors'' é que Ellen adotou de vez o Burstyn, sobrenome de seu terceiro marido Neil, cujo casamento durou de 1960 a 1971, gerando um filho. Antes, ela foi casada com Paul Roberts (1957-1959) e com William Alexander (1950 -1955).Em 1971, com o seu desempenho em ''A Última Sessão de Cinema'', de Peter Bogdanovitch, conseguiu ser finalista no Globo de Ouro e no Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Esse troféu ela acabou perdendo para a sua colega de elenco, Cloris Leachman. Ela voltaria a ser indicada para esses prêmios em 1973 com ''O Exorcista'', o seu maior sucesso.Mas só em 1974, como uma viúva que também trabalha de garçonete e luta para sobreviver com seu pequeno filho em ''Alice não Mora Mais Aqui'' é que o Oscar de Melhor Atriz foi parar em suas mãos.Daí em diante, Ellen chegou a fazer filmes expressivos como ''Providence'' de Alain Resnais e ''Tudo Bem no Ano que Vem'', versão de peça que havia dado a ela o prêmio Tony (o Oscar do teatro) de melhor atriz de 1978. O curioso é que, com o mesmo papel, logrou nova indicação para o Oscar. Mais tarde, atuando com mais freqüência na TV, ganhou alguns Emmy e fez em 1986 o programa ''The Ellen Burstyn Show''.Mas, nos anos 90, foram poucos os trabalhos de maior expressividade. Na maior parte das vezes, atuou como coadjuvante em produções para a TV e em alguns raros filmes para o cinema. Caso de ''Requiem for a Dream''. No papel de Sarah, conseguiu ser finalista para o Globo de Ouro de melhor atriz de 2000 em drama. Pode ser o começo de uma nova e brilhante fase.Em ''Divinos Segredos'' ela faz o papel da mãe de Sandra Bullock, que resolve contar seua relação de mãe para a filha em uma entrevista para a revista Time.
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