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20/12/2013

Previsão Indicados ao Oscar 2014

Com a escolha do nacional O Som ao Redor para representar o Brasil por uma indicação ao Oscar de filme estrangeiro na premiação de 2014, as obras miradas ao evento começam a chegar. Daqui em diante os estúdios começam a lançar suas produções com chances reais de indicações, e as massivas campanhas de marketing. Serão quatro meses com algumas das melhores obras cinematográficas do ano, algumas das quais serão exibidas durante o Festival do Rio e a Mostra de São Paulo, eventos de grande prestígio no Brasil. Por aqui, no entanto, muitos desses filmes só entrarão em cartaz no ano que vem, em janeiro e fevereiro. Mesmo sem muitos ainda terem sido lançados (mesmo nos EUA), vamos dar uma olhada nos filmes que estão chamando mais a atenção para o Oscar 2014.

Rush – No Limite da Emoção
O Mordomo da Casa Branca
12 Anos de Escravidão
Trapaça
Álbum de Família
Azul é a Cor Mais Quente
Blue Jasmine
Inside Lleweyn Davis
O Quinto Poder
O Conselheiro do Crime

ATRIZES:

Desde que pudemos bater os olhos na impressionante caracterização de Naomi Watts como a Princesa de Gales, em Diana, sabíamos que a talentosa atriz compensaria a ótima maquiagem com uma performance elogiada. No entanto, a crítica não foi apenas elogios para a produção, pelo contrário. E isso pode ferir as chances de Watts no Oscar. Ao mesmo tempo, precisamos lembrar que Sete Dias com Marilyn e (especialmente) A Dama de Ferro, foram produções recebidas com o mesmo tipo de desânimo, mas que renderam à suas protagonistas indicações, e no caso de Streep a vitória. Outra caracterização certeira vem da amiga de Watts, a atriz Nicole Kidman, como outra princesa, dessa vez de Mônaco, na cinebiografia de uma das musas mais prestigiadas do cinema, Grace Kelly, em Grace of Monaco. Outra que dispara na frente é a dama Judi Dench, com sua atuação no elogiado drama cômico de Stephen Frears, Philomena. No filme, Dench vive uma mulher à procura de seu filho, que doou para a adoção, muitas décadas atrás.

ATORES:

Rufem os tambores. Ele está de volta. Sim, Nicolas Cage, um dos atores mais depreciados pelos verdadeiros cinéfilos na atualidade, volta ao prestígio de uma performance elogiada. Indicado ao Oscar por Adaptação (2002) e vencedor por Despedida em Las Vegas (1995), Cage talvez já tenha pago todas as suas dívidas financeiras, e agora já possa voltar às produções de qualidade. Em Joe, o ator vive um ex-presidiário que conhece um garoto, e passa a ter uma relação paternal com o jovem. Os críticos que puderam conferir o filme disseram que ficarão surpresos se Cage não for lembrado na categoria de melhor ator. Quem chamou muita atenção com um desempenho totalmente inusitado foi Jude Law, que vive um criminoso incorreto e obsceno em Dom Hemingway, nova produção de Richard Shepard (O Matador, 2005). O veterano Bruce Dern levou o prêmio de melhor ator no Festival de Cannes desse ano, ao personificar um pai ausente e beberrão, que sai numa viagem de carro pelo país ao lado do filho, em Nebraska, novo trabalho de Alexander Payne (Os Descendentes).

Behind the Candelabra, anunciado como último filme do diretor Steven Soderbergh, tem desempenhos elogiados de Matt Damon e Rob Lowe (sim, acreditem), mas principalmente do veterano Michael Douglas que vive o músico enrustido Liberace. Como essa foi uma produção feita para a TV, embora tenha sido exibida nos cinemas fora dos EUA, sua indicação talvez fique restrita a prêmios para a telinha. Mandela: A Long Walk to Freedom traz um forte desempenho do protagonista Idris Elba, embora os especialistas tenham dito que o filme não corresponda tanto. Essa pode ser a segunda vez em pouco tempo que um ator é indicado ao Oscar por interpretar o respeitado líder político (depois de Morgan Freeman em Invictus). Os Suspeitos é o suspense mais elogiado do ano. Comparado a Seven, de David Fincher, o filme traz Hugh Jackman como um pai disposto a tudo para encontrar o paradeiro de sua filha pequena desaparecida. Os especialistas dizem que Jackman pode buscar sua segunda indicação consecutiva, e elogiam os desempenhos de Jake Gyllenhall e Paul Dano, também no elenco.

Dose Dupla George Clooney

Desde que reinventou sua carreira, Clooney recebeu o status de astro. No entanto, ele decidiu fazer muito mais com o título, e se tornou um dos atores de maior prestígio do cinema atual. Mas ainda não estava bom, então Clooney se tornou também um talentoso diretor. Em 2013 a ameaça dupla de Clooney volta, primeiro com Gravidade, o filme mais elogiado do ano pelos críticos. Tido como descendente direto de 2001 – Uma Odisseia no Espaço, o filme altamente conceitual tem apenas dois atores no espaço. Apesar da presença de Clooney, esse é dito ser um show de Sandra Bullock, que poderá ser indicada como melhor atriz. Gravidade deve ainda receber diversas indicações, como filme, roteiro e diretor. O outro filme de Clooney no ano é The Monuments Men, intitulado de Caçadores de Obras-Primas, por enquanto no Brasil. Essa é a quinta produção dirigida por Clooney, que vem sendo definida como o Bastados Inglórios de obras de arte.

Dose Dupla Joaquin Phoenix

Desde que voltou de sua pretensa loucura (para o falso documentário I´m Still Here), Joaquin Phoenix se regenerou, ao mesmo tempo se tornando uma figura avessa a todo tipo de premiação. O novo bad boy de Hollywood se tornou um dos atores americanos de maior prestígio também, e ano passado recebeu sua terceira indicação ao Oscar, numa das performances mais comentadas de 2012, em O Mestre. Esse ano Phoenix poderá ficar lá nas cabeças novamente, com dois novos trabalhos chamativos. O primeiro é em Her, novo filme de Spike Jonze (Adaptação), no qual vive um sujeito introvertido que se apaixona pelo sistema de inteligência artificial que toma conta de sua casa, e possui a voz de Scarlett Johansson. O outro é The Immigrant, filme de James Gray (diretor cuja colaboração é constante), no qual Phoenix vive o vilão, um sujeito insidioso que alicia uma jovem imigrante francesa, vivida pela sempre ótima Marion Cotillard, à vida de prostituição, na Nova York da década de 1920.

Dose Dupla Matthew McConaughey

Outro ator que ressurgiu das cinzas, mas não de uma surtação ou pretensa loucura, e sim de uma carreira morna, e fadada a papéis de galã em comédias românticas rasas e açucaradas. A volta do ator às produções de qualidade recebeu inclusive um termo nos Estados Unidos, a “McConaissance”, sua renascença como artista. Nos últimos dois anos foram diversas obras acima da média, ou desempenhos marcantes como ator, que incluem Magic Mike, Killer Joe – Matador de Aluguel, Amor Bandido, Bernie e o inédito Obsessão (de Lee Daniels). Em 2014, McConaughey (que nunca foi indicado ao Oscar) pode ter finalmente seu talento reconhecido, em duas produções. A primeira é The Wolf of Wall Street, novo filme de Martin Scorsese no qual o ator aceita um papel coadjuvante para Leonardo DiCaprio. Scorsese é sempre um atrativo em premiações e DiCaprio já cansou de ser esnobado pela Academia. Quem sabe o filme não traga sorte para todos os envolvidos. Mas chances mesmo, afirmam os especialistas, McConaughey tem em Dallas Buyers Club. O filme baseado em fatos reais (e o que mais?) traz o ator na pele de um sujeito diagnosticado com o vírus HIV bem na época de seu surgimento, durante da década de 1980. McConaughey perdeu muito peso para viver esse inusitado cowboy, que vira traficante de medicamentos. Jared Leto, ator e dublê de cantor, possui grandes chances de indicação com seu desempenho no papel de um transexual também portador da doença. Sua transformação é igualmente impressionante.

Dose Dupla Tom Hanks

Finalizando a categoria de atores que possuem chances em dobro de indicações, temos a volta de outro ex-favorito da Academia, Tom Hanks. Um dos únicos artistas da história do Oscar a receber o prêmio de melhor ator por dois anos consecutivos, com Filadélfia e Forrest Gump, Hanks ainda foi indicado mais duas vezes depois de sua última vitória. Em 2014 Hanks poderá ser lembrado por dois desempenhos bem diferentes. O primeiro é em Capitão Phillips, thriller de ação dirigido por Paul Greengrass (Voo United 93) que fala sobre a história real de uma embarcação abordada e tomada por piratas somalis. Esse promete ser um filme extremamente tenso, e os críticos que já puderam conferir a obra elogiaram a atuação de Hanks. E o segundo filme, uma obra mais leve e amistosa, é Saving Mr. Banks, que conta a história de como Walt Disney suou para convencer a escritora P.L. Travers a liberar os direitos para a adaptação de Mary Poppins ao cinema. Hanks interpreta Disney, e a britânica Emma Thompson é Travers. O filme é dirigido por John Lee Hancock, de Um Sonho Possível.

AZARÕES

Aqui iremos falar de filmes pequenos, independentes, sem grandes estúdios os bancando por trás, e que geralmente chamam a atenção mais em festivais de cinema, do que de fato em grandes premiações. Mesmo assim, essas obras foram elogiadas o suficiente, ou possuem grande expectativa e falatório, para serem elegíveis como possíveis indicados. Fato que deve-se muito a um dos melhores filmes do ano passado, o adorável Indomável Sonhadora. Dos filmes independentes desse ano, o que possui mais chances talvez seja Fruitvale Station, baseado em fatos reais da tragédia de um jovem negro, que a caminho de uma festa de réveillon, encontra num trem antigos desafetos e é preso por uma polícia despreparada. O filme vem sendo muito elogiado. Outros campeões de elogios no ano são Short Term 12, recém lançado nos EUA, o filme apresenta jovens funcionários de uma instituição para menores abandonados, e revela o talento de Brie Larson (Anjos da Lei), atriz de 23 anos. The Spectacular Now é tido como o As Vantagens de Ser Invisível de 2013, um filme que retrata de forma sincera a vida e relacionamentos de jovens. Shailene Woodley (Os Descendentes) e Miles Teller (Footloose, 2011) interpretam um casal apaixonado de personalidades diferentes.

Ain´t Them Bodies Saints talvez seja pesado, controverso e artístico demais para uma celebração tão mainstream quanto o Oscar. De qualquer forma, nessa obra rústica que ressoa Terra de Ninguém, de Terrence Malick, temos ótimos desempenhos. Casey Affleck vive um sujeito que leva a culpa pelo assassinato cometido por sua esposa, a igualmente ótima Rooney Mara. O thriller dramático Blue Caprice acaba de ser lançado sob ótimas avaliações nos Estados Unidos. A produção inquietante e violenta fala sobre o caso real dos assassinatos cometidos por um atirador de elite em 2002. A obra traz um desempenho acima da média do protagonista Isaiah Washington (Irresistível Paixão, 1998). Igualmente elogiada é a performance do eterno Harry Potter, Daniel Radcliffe em Kill Your Darlings. O filme fala sobre diversos ícones da literatura e poesia americana do movimento beat, se unindo para investigar um assassinato, durante a década de 1940, quando ainda eram estudantes.

Labor Day, que por aqui se chamará Refém da Paixão, é o novo filme do prestigiado Jason Reitman, talentoso diretor de Juno e Amor Sem Escalas. Na obra, Kate Winslet (uma favorita da Academia) vive uma mulher solitária que abriga em sua casa um fugitivo da lei, interpretado por Josh Brolin. The Inevitable Defeat of Mister & Pete apresenta dois meninos passando por um verão repleto de dificuldades quando suas mães são presas e eles precisam se virar sozinhos, num conjunto habitacional do Brooklyn. Se tiver sorte, essa produção que tem a bela e talentosa música Alicia Keys como produtora, poderá se tornar o Indomável Sonhadora do ano, apesar de ser muito mais amargo. Enough Said pode encantar plateias e os votantes do Oscar, e vem sendo taxada como uma das comédias dramáticas mais agradáveis do ano. Obra póstuma do talentoso James Gandolfini, esse é o novo trabalho da diretora indie Nicole Holofcener, de Sentimento de Culpa, e conta com a subestimada Julia Louis-Dreyfus (a eterna Elaine de Seinfeld) como protagonista.

Para finalizar, como desejos pessoais acima de qualquer outro filme, Frances Ha e Antes da Meia Noite foram duas das produções independentes americanas mais elogiadas pelos especialistas, e poderiam render indicações de roteiros originais, ou quem sabe de atuações. A genuína Greta Gerwig dá vida a uma das personagens mais originais e autênticas do cinema recente, como Frances Ha, num filme que mistura desde Woody Allen até filmes europeus numa obra em preto e branco. E Antes da Meia Noite é a terceira parte da saga romântica de Jesse e Celine, vividos por Ethan Hawke e Julie Delpy, iniciada em Antes do Amanhecer (1995) e continuada em Antes do Pôr do Sol (2004). Dessa vez, depois de quase duas décadas juntos, o casal reflete o peso de seu relacionamento, no que talvez seja o mais honesto e real dos três filmes.

Fonte CinePop

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